Liderança após 30 anos – O que já não acredito
Quando comecei esta jornada, achava que liderar era saber mais que os outros, ter um plano e decidir rápido.
Trinta anos depois, lidero de forma diferente — com mais intenção, menos ego.
Este artigo não é uma lista de "dicas". É uma reflexão sobre desaprender, reconstruir e reaprender.
2. De ter razão para ser claro
Durante anos, achava que o meu valor era "ter a resposta".
Agora, valorizo fazer melhores perguntas.
- "Onde pode isto falhar?"
- "O que estamos a ignorar?"
- "Quem devia ouvir isto e ainda não ouviu?"
A clareza constrói confiança. E a confiança escala equipas.
4. Da urgência para a sustentabilidade
Entregar é importante. Mas entregar de forma sustentável é mais valioso do que qualquer sprint.
Seja numa migração ou numa reestruturação, faço sempre perguntas como:
- "Isto ainda fará sentido daqui a 6 meses?"
- "Que dívida estamos a criar?"
- "Como documentamos isto para quem não está presente?"
A visão a longo prazo
Ao fim de 30 anos, já não acredito em planos perfeitos.
Acredito em clareza, consistência e cuidado.
A liderança não precisa de ser ruidosa. É a disciplina silenciosa de aparecer, dia após dia, com curiosidade, intenção e vontade de melhorar — não apenas acelerar.
Se estás a liderar em tempos incertos, começa por aqui:
👉 Cria espaço. Faz mais perguntas. Controla menos.
E acima de tudo, não lideres sozinho.